terça-feira, 1 de junho de 2010

Olá para todos!
A seguir, vocês encontrarão nossas produções sobre
diversos assuntos envolvendo Matemática, além dos registros fotográficos dos nossos momentos de criação deste blog nos laboratórios de informática
da nossa escola.
Esperamos que, assim como nós, vocês também possam
aprender bastante neste espaço.
Em breve, traremos mais novidades.
Valeu!
Alunos e alunas do 3º ano "A" 
Profª. Kelly Menezes
Escola Joacy Pereira/2010
...


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Chistes Matemáticos


PALAVRA DO PROFESSOR

Quem disse que Matemática não combina com Internet, blogs, leitura de livros e produção textual ainda não conhece o blog da turma do 3º "A" da EEM José Joacy Pereira, localizada no município de Aratuba-CE .
Nossa proposta, ao criarmos este blog, foi justamente manter os jovens mais “antenados” em relação à Matemática através desta ferramenta tão adorada pelos jovens que é a Internet.
Sabemos o quanto a maioria das pessoas tem certa aversão a essa disciplina. Por isso, resolvemos falar de Matemática dentro de um blog a partir de textos baseados em pesquisas eletrônicas e leituras realizadas pelos próprios alunos, que conferiram aos posts uma “cara” mais teen.
Para preservarmos as identidades dos alunos, por opção deles mesmos, resolvemos não revelar os nomes dos autores de cada publicação feita aqui. Por isso, os trabalhos são assinados pelas equipes
, Ψ,Θ,Δ, ,, β e α, compostas pelos 39 alunos do 3º “A” que se reuniram em grupos para aprender mais sobre as maravilhas da Matemática. Assim, cada texto é fruto de um trabalho em equipe.
As postagens mais recentes são dicas de livros onde todos podem se divertir e aprender Matemática. Aos demais alunos da nossa escola, fica o recado: visitem a nossa Sala de Multimeios e busquem por essas obras. Vocês verão que a Matemática é para todos.


“Cogito, ergo sum.”


Bons estudos!!!
Lucia Kelly Souza Menezes :)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O GENE DA MATEMÁTICA


O livro de Keith Devlin mostra por que algumas pessoas odeiam Matemática, outras têm dificuldade e uns privilegiados (gênios?) conseguem ter sucesso nessa área. Ele também nos dá dicas para melhorarmos nossas habilidades matemáticas. É um bom livro para quem é fascinado, enfurecido ou intimidado pela Matemática.
No capítulo V – Os matemáticos têm cérebros diferentes? -, é interessante a leitura do item “Alguns conseguem, outros não – ou será que conseguem?” (pág. 150-151). Nesse trecho, o autor utiliza a metáfora da casa matemática, onde os não – matemáticos (como nós, rsrs) só a conheceriam por meio de instruções e plantas com linguagem técnica que foram usadas para construí-la, sendo, desse modo, difícil uma compreensão da matemática. Assim, não é que não compreendamos a Matemática, é que nunca chegamos até ela! Já os matemáticos, conhecem a casa por dentro; para eles, a Matemática é real e faz sentido. Com isso, Devlin diz:
Não estou afirmando que os matemáticos acham fácil toda a matemática. Como em todo o resto, algumas partes são mais difíceis do que outras. Numa casa grande, com muitos andares, pode ser necessário um esforço considerável para alcançar os andares superiores, e às vezes uma porta pode emperrar ou um aposento pode ter pouca iluminação. Há partes da matemática que os matemáticos acham difíceis de compreender. Apesar disso, diferentemente da maioria das pessoas, para quem a matemática parece um conjunto sem sentido de regras aparentemente arbitrárias para manipular números, símbolos algébricos e equações, os matemáticos ultrapassam os símbolos e as equações e entram na casa descrita por esses símbolos e equações. Sem a casa, essas regras, símbolos e equações são realmente sem sentido, de modo que dificilmente pode causar surpresa o fato de que alguém não consiga entrar na casa e os ache incompreensíveis. Se você puder entrar na casa, entretanto, aí tudo parece real e com sentido. Assim, não importa quão difícil seja andar por lá, fazê-lo é uma questão de interesse e persistência, não de se possuir talento ou uma capacidade rara e mágica.


Então, somos todos capazes de aprender Matemática? Parece que sim. Recomendamos que vocês leiam do livro todo, mas não se assustem com o tamanho, pois é uma leitura fácil, além, é claro, de nos motivar para aprender a “bendita” Matemática, dizendo que só é preciso interesse e persistência da nossa parte.
Será mesmo a Matemática uma habilidade humana inata? Leiam O Gene da Matemática e descubram. Boa leitura!

Bibliografia
DEVLIN, Keith. O gene da Matemática. 3ª ed. Rio de janeiro: Record, 2006.

Equipe β

MATEMÁTICA DIVERTIDA E CURIOSA


Este livro faz jus ao título, pois seu autor, o professor Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba Tahan (aquele que calculava!), aborda a Matemática de um jeito diferente daquele que estamos habituados. São recreações e curiosidades da Matemática Elementar tratadas em forma de anedotas, contos, frases célebres, problemas numéricos, sofismas (sofisma ou silogismo é um argumento que parte de premissas verdadeiras, ou tidas como verdadeiras, e chega a uma conclusão inadmissível, como a demonstração de que 2=1 no nosso blog), etc.
Claro que não trata da Matemática da mesma forma que os nossos livros didáticos, nem dos mesmos conteúdos, mas com certeza nos motiva a querer aprender mais dessa disciplina que a grande maioria de nós considera tão difícil (e até chata ).
Tivemos a oportunidade de ler o livro todo, mas escolhemos uma parte para publicarmos aqui e deixarmos vocês com vontade de lê-lo também!

AS PÉROLOAS DO RAJÁ (pág. 80)
Um rajá deixou para as filhas certo número de pérolas e determinou que a divisão fosse feita do seguinte modo: a filha mais velha tiraria 1 pérola e um sétimo do que restasse; viria depois a 2ª e tomaria para si 2 pérolas e um sétimo do restante; a seguir a 3ª jovem se apossaria de 3 pérolas e um sétimo do que restasse. Assim sucessivamente.
As filhas mais moças queixaram-se ao juiz alegando que Poe esse sistema complicado de partilha seriam facilmente prejudicadas.
O juiz – reza a tradição –, que era hábil na resolução de problemas, respondeu de imediato que as reclamantes estavam enganadas; a divisão proposta pelo velho rajá era justa e perfeita.
E ele tinha razão. Feita a partilha, cada uma das herdeiras recebeu o mesmo número de pérolas.
Pergunta-se: quantos eram as pérolas e quantas filhas tinha o rajá?
Resolução
As pérolas eram em número de 36 e deviam ser repartidas por 6 pessoas.
A 1ª tirou uma pérola e mais 1/7 de 35, isto é, 5; logo tirou 6 pérolas.
A 2ª, das 30 que encontrou, tirou mais 2 mais 1/7 de 28, que é 4; logo, tirou 6.
A terceira, das 24 que encontrou, tirou 3 mais 1/7 de 21 ou 3. Tirou, portanto, 6.
A 4ª, das 18 que encontrou, tirou 4 e mais 1/7 de 14. E 1/7 de 14 é 2. Recebeu também 6 pérolas.
A 5ª encontrou 12 pérolas; dessas 12 tirou 5 e 1/7 de 7, isto é, 1; logo tirou 6.
A filha mais moça recebeu, por fim, as 6 pérolas restantes
.

Bibliografia
TAHAN, Malba. Matemática divertida e curiosa. 24ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.

Equipe α